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Após adiamento, provas do Concurso Nacional Unificado devem ficar para o segundo semestre

Ao ser questionada sobre qual será a nova data, a ministra disse que pode envolver um prazo "de um a dois meses para novo anúncio". 

Após adiamento, provas do Concurso Nacional Unificado devem ficar para o segundo semestre

Após o anúncio de adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU) – conhecido como ‘Enem dos Concursos’, a ministra de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (3), disse que a previsão é de aplicação nos próximos meses. Como acompanhou o ClickPB, ao ser questionada sobre qual será a nova data, a ministra disse que pode envolver um prazo “de um a dois meses para novo anúncio”.

A gestora preferiu não falar em uma data devido a situação trágica em que a decisão foi tomada e ainda recente, motivo pelo qual não teria dado tempo de anunciar, além da suspensão do certame, uma nova data para o concurso. O exame seria aplicado neste domingo (5), em 228 municípios do país para mais de 2,6 milhões de candidatos inscritos.

A decisão do governo federal se dá devido a tragédia no Rio Grande do Sul. Conforme apurou o ClickPB, a decisão foi tomada nesta sexta-feira (3), por conta do estado de calamidade pública vivenciado pelos moradores após as fortes chuvas, rompimento de barragem, mortes e desaparecidos.

“Questão logística muito complexa e que envolve todo o país”, disse a ministra de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (3).

Dos 96.592 mil inscritos para a prova no Rio Grande do Sul, mais de 9 mil indicaram Santa Maria para realizar o exame, uma das principais cidades afetadas pelas fortes chuvas. Toda a região em volta do município foi atingida pelo temporal, que provocou também bloqueios de muitas estradas.

O Ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, afirmou pela manhã que o custo para adiar a prova é de R$ 50 milhões. Mais cedo, a decisão do Ministério da Gestão, órgão responsável pela organização do certame, era de manter o concurso. O Rio Grande do Sul tem 86 mil candidatos inscritos, e os exames seriam realizados em 10 cidades – algumas delas em situação de emergência.

 

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